quarta-feira, novembro 30

Dirceu abriu as portas.

A cassação de Dirceu "o todo poderoso" é o início de uma série que nos fará livres dessa máfia petista!

293 votos a 192

segunda-feira, novembro 28

Esclarecendo...

Os ministros do Supremo Tribunal Federal do Brasil são escolhidos entre os cidadãos, com mais de 35 e menos de 65 anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada. O cargo é privativo de brasileiros natos. Os ministros são nomeados diretamente pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. O cargo não tem mandato fixo: a menos que o ministro renuncie, ele fica no cargo até a sua aposentadoria compulsória, quando atinge os 70 anos de idade.

O salário de Ministro do Supremo Tribunal Federal é o mais alto do poder público, e serve de parâmetro para estabelecer o teto de remuneração de altos funcionários públicos (fenômeno juridicamente conhecido como escalonamento de subsídios, vez que os demais magistrados brasileiros possuem sua remuneração atrelada a percentuais do subsídio de referidos Ministros).
A exemplo do presidente da República, vice-presidente, ministros de Estado, procurador-geral da República e do advogado-geral da União, os ministros do Supremo Tribunal Federal também são passíveis de processos e julgamentos por delitos de responsabilidade, pois eles não são considerados intocáveis se atentarem contra a Constituição Federal. Compete ao Senado Federal processá-los e julgá-los nestes casos. Até hoje não há, entretanto, casos em que o Senado Federal tenha processado um ministro do STF por crimes de responsabilidade.

Lista dos Atuais Ministros
Em 2004, o STF contava com os seguintes ministros (por ordem de antiguidade):
Sepúlveda Pertence - nomeado em 1989 por José Sarney
Celso de Mello - nomeado em 1989 por José Sarney
Carlos Velloso - nomeado em 1990 por Fernando Collor de Mello
Marco Aurélio de Mello - nomeado em 1990 por Fernando Collor de Mello
Nelson Jobim - nomeado em 1997 por Fernando Henrique Cardoso
Ellen Gracie - nomeada em 2000 por Fernando Henrique Cardoso
Gilmar Mendes - nomeado em 2002 por Fernando Henrique Cardoso
Antônio Cezar Pelluso - nomeado em 2003 por Luiz Inácio Lula da Silva
Carlos Aires Brito - nomeado em 2003 por Luiz Inácio Lula da Silva
Joaquim Barbosa - nomeado em 2004 por Luiz Inácio Lula da Silva
Eros Grau - nomeado em 2004 por Luiz Inácio Lula da Silva

WilKipédia

Esses senhores de reputação ilibada, não podem ser afinados com partidos políticos e menos ainda interessados em candidaturas, assim que mostrem interesse em se candidatar a qualquer cargo político, devem declara-se impedidos e se afastaram espontaneamente. Creio eu, ou não?

domingo, novembro 27

Alguém acreditou que seria diferente?

Seis meses depois do início da crise que abalou o governo Lula, o homem que operou o valerioduto e todo o esquema de pagamentos a políticos com a cúpula do PT ainda usufrui do conforto de sua vida de milionário. Apesar de ter uma conta com R$ 1,8 milhão na agência mineira do Banco de Boston bloqueada por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), Marcos Valério Fernandes de Souza está fazendo uma grande reforma em sua casa no bairro Castelo, em Belo Horizonte, andando pela cidade em carros importados e gastando verdadeira fortuna com os cinco advogados que contratou, entre os mais famosos e mais caros de Minas. Uma assessora de imprensa exclusiva se encarrega do contato com jornalistas. Valério perdeu todos os contratos de publicidade com estatais como Banco do Brasil e Correios, suas galinhas dos ovos de ouro, mas do ponto de vista financeiro aparentemente não sofreu abalos". Primeira Leitura

Valério levou muito dinheiro do total que o governo desviou do país para o PT, porque Valério deveria estar mais pobre depois das denúncias, se tudo continua como antes? Só nós estamos mais pobres, nossas estradas, nossa saúde, nossos hospitais, nossas escolas, nossa paciência...

sexta-feira, novembro 25

CPI apura cobrança de propina por dois de seus membros

Desde o início do mês, está em andamento na CPI dos Correios uma investigação que tem como objeto dois de seus próprios membros que teriam tentado extorquir dinheiro de corretoras de valores que estão implicadas nos trabalhos da comissão.

O parlamentares teriam pedido propina de empresários cujas corretoras tiveram seus sigilos bancários quebrados a pedido do deputado Carlos William (PMDB-MG), sub-relator para assuntos relacionados ao Instituto de Resseguros do Brasil (IRB). “Eu ouvi boatos nesse sentido, mas nego peremptoriamente, categoricamente e veementemente”, afirmou William à agência Reuters.

O presidente da comissão, senador Delcídio Amaral (PT-MS), confirmou ter sido informado do caso e, em função disso, determinou a centralização dos trabalhos da CPI. Ele espera que alguma das empresas que teriam sido achacadas apresente a denúncia formalmente. Na última quarta, houve uma reunião da cúpula da comissão, na qual Carlos William foi chamado a dar explicações.

O peemedebista negou ter cometido qualquer tipo de irregularidade. Em entrevista, ele atribuiu as denúncias a interesses contrariados pela apuração. Primeira Leitura

Esses calhordas sempre fizeram CPI para poder extorquir dinheiro dos ivestigados, isso não é novidade alguma!
Chamem o ladrão, chamem o ladrão!

quarta-feira, novembro 23

POLÍTICA EXTERNA LENINISTA

Se não fosse a política externa marxista-leninista adotada pelo chanceler (de fato) do Planalto, Sr. Marco Aurélio Garcia, assessorado de perto por Celso Amorim e Samuel Pinheiro Guimarães, os acólitos esquerdistas do Itamaraty, é bem provável que as vendas internacionais do Brasil ultrapassassem, em 2005, a casa dos 300 bilhões de dólares – e não apenas os ventilados US$ 100 bilhões registrados em novembro.

O Brasil, como se sabe, é um dos principais exportadores de produtos agrícolas de todo mundo, com destaque para a venda de carne bovina, frango, soja, açúcar, etc., sem falar em calçado, gasolina, minérios de ferro e ligas de alumínio, mercadorias que os países desenvolvidos estão comprando em escala até então inimaginável.

A bem da verdade, advirta-se que a prioridade da atual política externa não é, como pode pensar a maioria dos analistas, o de ampliar o comércio e as relações exteriores, a exemplo do que fazem China, Índia, França ou Estados Unidos, mas, sim, o de adensar a política externa de conflito consagrada por Fidel Castro e o troglodita Hugo Chávez no Foro de São Paulo, cujo objetivo irremediável é, ao lado de fomentar estreitas relações com paises do Terceiro Mundo, todos caloteiros, cultivar o mais ostensivo antiamericanismo – antiamericanismo que incorporou, na prática, o recente boicote ao acordo de criação da Área de Livre comércio das Américas (ALCA), uma saída racional para uma nação que, segundo o Banco Mundial, detém desempenho abaixo do medíocre (hoje, no universo de 155 países, na 119ª colocação no ranking dos negócios internacionais).

Mas, se de um lado a política antiamericanista rende dividendos ideológicos entre as fanáticas tribos que compõe o cartel da intolerância totalitária (como evidencia o fracasso da discussão da ALCA na IV Cúpula das Américas, em Mar Del Plata, embora 29 dos 34 países que compõem a área sejam favoráveis ao seu imediato funcionamento), por outro lado, ao contrário do que diz os atuais mentores da política externa brasileira, não existe nenhuma alternativa em vista para “uma saída” no campo dos negócios internacionais.

Só para ilustrar: em recente reunião da União Européia (UE), ocorrida em Roma, o comissário europeu de Comércio Peter Mandelson negou de forma cabal qualquer chance de redução de subsídios para os produtos agro-pastoris nos países que representa, ao tempo em que exigiu do Mercosul a liberação dos setores auto-motivo e de máquinas, além da abertura nas compras do setor público e de serviços, o filé mignon do negócio. (Vale lembrar que uma vaca da baixa Normandie recebe subsídio mais elevado do que o salário pago ao trabalhador qualificado latino-americano).Em Genebra, dias mais tarde, Celso Amorim - que viaja muito e resolve muito pouco, ou nada - afirmou que o mesmo Peter Mandelson, o Comissário da UE, fez-se de “mouco” às propostas brasileiras para a redução dos subsídios agrícolas praticados pelos países ricos. Disse Amorim (que recebe diárias em dólar quando viaja): - “Não vi nenhuma reação daqueles que estão dando tamanha ênfase à questão”. O comissário da União Européia, por sua vez, desmentiu que o “ministro paralelo” do governo Lula tenha apresentado o que poderia ser entendido como uma oferta relativa às tarifas agrícolas: - “Amorim não fez qualquer proposta e o que estava sobre a mesa desapareceu. Ele parecia estar abrindo uma porta, mas, em seguida, deixou claro que não havia proposta nenhuma”.

No jogo sofístico da diplomacia, o comissário só faltou afirmar o que todos já reconhecem: Amorim não é do ramo. No tocante ao encalacrado Mercosul, sempre usado politicamente para justificar o antiamericanismo explícito preconizado por Lula, Hugo Chavéz e Fidel Castro, o ministro da Economia Argentina, Roberto Lavagna, a poucos dias de um novo encontro em Buenos Aires, falou abertamente na inclusão de um mecanismo de salvaguardas automáticas (imposição de cotas ou sobretaxas a fim de impedir ou limitar o livre comércio) para proteger as indústrias argentinas das importações de produtos brasileiros. - “As negociações estão paradas” – garantiu Lavagna. “E se não houver a assinatura de uma cláusula de adaptação competitiva, como nós a chamamos, a reunião será meramente cerimonial”. Aliás, como homem de cerimonial, o ministro do Itamaraty dá suma importância ao fato estético, quem sabe herança de quando era assistente de Leon Hirschmann, o cineasta do “centralismo democrático” no cinema nacional.

Com efeito, no tempo em que foi nomeado (e depois demitido) como “homem de confiança” dos militares de 64 para dirigir a Embrafilme, Amorim portava topete, cabeleira bem penteada e vasto bigode, sem falar no uso permanente de ternos formalmente conservadores. Hoje, autêntico camaleão no império do Camarada Lula, Amorim realça, como o chefe do Planalto, os cabelos grisalhos, cortados rentes, barba aparada e se veste informalmente, à moda da casa. Ainda melhor: a retórica diplomática que utiliza deixa transparecer a lógica intransigente do puro leninista que procura justificar os permanentes fracassos com a algaravia da ficção verbal. De fato, pode-se dizer que no exercício pirotécnico de improvisar tolices intransigentes, Amorim atinge a dimensão de mestre.

Talvez seja exatamente por isso que, no momento em que o comércio mundial atravessa instante de prosperidade, o Brasil esteja patinando em índices medíocres de crescimento, indexado ao 3º pior resultado em relação à média de desenvolvimento global dos paises emergentes, desde 1901, segundo dados do professor Reinaldo Gonçalves, do departamento de economia internacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O que de modo algum afeta a retórica revolucionária do chanceler Marco Aurélio Garcia e dos acólitos do Itamaraty, inteiramente voltados para o combate ao imperialismo ianque, no melhor estilo cubano-bolivariano. Ipojuca Pontes

Pior de tudo isso é que Ipojuca esta certo.

terça-feira, novembro 22

Lula não ganha no 1º turno em nenhuma simulação.

Segundo as simulações eleitorais feitas na pesquisa CNT-Sensus, o presidente Lula não ganharia no primeiro turno da eleição de 2006 em nenhuma das hipóteses apresentadas ao eleitor. A soma dos votos obtidos pelo petista é sempre menor do que a metade dos votos válidos totais.

1: Lula, Alckmin, Garotinho, Heloísa Helena e Cesar Maia - Lula precisaria ter 36,4% dos votos para vencer no 1º turno. Obtém 31,8%

2: Lula, Garotinho, Aécio, Heloísa Helena e Cesar Maia - Lula precisaria ter 34,6% dos votos para vencer no 1º turno. Obtém só 31,4%

3: Lula, Serra, Garotinho, Heloísa Helena e Cesar Maia- Lula precisaria ter 38,3% dos votos para vencer no 1º turno. Obtém só 30%

4: Lula, Garotinho, FHC, Heloísa Helena e Cesar Maia- Lula precisaria ter 35,9% dos votos para vencer no 1º turno. Obtém só 31,7%.

A pesquisa CNT-Sensus, divulgada nesta terça, acendeu um sinal vermelho para a reeleição do presidente Lula no ano que vem.

Nada menos que 46,7% dos ouvidos afirmaram que não votariam no petista de jeito nenhum.

Há dois meses, esse grupo somava 39,3%.

Para o diretor do Instituto Sensus Ricardo Guedes, normalmente se considera competitivo um candidato que tenha, no máximo, 35% de rejeição.

Veja abaixo os números e a evolução deles na comparação com o levantamento de setembro.

Voto em Lula
Único que votaria: 23,8% (recuo de 2 pontos percentuais)
Poderia votar: 27,3% (recuo de 1,5 ponto)
Não votaria: 46,7% (avanço de 7,4 pontos)
Não conhece: 0,2% (recuo de 0,8 ponto)
Não sabe; não respondeu: 2,2% (recuo de 2,9%)
Primeira Leitura

Não tem como não rejeitar Lulla e sua quadrilha, o povo teria de ser muito ausente ou muito idiota para continuar dando crédito para um canalha desse porte.

domingo, novembro 20

Trecho da entrevista do embaixador de Angola no Brasil, Alberto Correia Neto, para o Globo.

Globo: O presidente do Banco Nacional, Amadeu Júnior, tem remessas de mais US$ 1,6 milhão além do que noticiamos...
Correia Neto: Não sei se tem ou não. Não percebo qual o problema. O que você tem a ver com isso, se ele tem ou não?

Globo: Joana da Fonseca Cordeiro, do Ministério das Finanças, recebeu US$ 50 mil.
Correia Neto: E o meu, não vem (rindo)?

Globo: No Brasil, algumas fortunas são suspeitas de terem se originado na corrupção. Em Angola também é assim?
Correia Neto: Também há, mesmo nos EUA. O capitalismo engendra a corrupção. Por que tem gente que luta para ser ministro, deputado, senador? Por que gosta do país, para salvar a população? Não. Por causa da bufunfa, do dinheiro.

Globo: No caso do Trade Link, qual a razão das autoridades angolanas para a movimentação de dinheiro no exterior? Globo: Um assessor de Pedro Morais disse que quem ajuda a fechar um negócio, não importa se da iniciativa privada ou do serviço público, tem comissão de 15%. Existe mesmo?
Correia Neto: Tem que existir. É um problema do comércio internacional. O erro que cometemos é que, ao invés de tornarmos a comissão oficial, transformamos em tabu. As pessoas interiorizaram que a comissão é para elas e não para a estrutura. As pessoas assinavam os contratos, tinham comissão e o Estado não se beneficiava. Mas agora já se beneficia.

Globo: Da comissão?
Correia Neto: Aqui também. É tudo a mesma coisa. Qualquer negócio no mundo tem comissão.

Sem comentários!

Ex-diretor acusa os petistas de aparelhamento do Inep

Responsável pela avaliação do sistema educacional, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Inep, está mal das pernas, corre o risco de inanição de pessoal e virou objeto de aparelhamento por parte de correntes do PT.

O quadro nada otimista é traçado por Carlos Henrique de Araújo, 36, que até duas semanas atrás ocupava o estratégico cargo de diretor de avaliação de educação básica do instituto. 'O Inep está agonizando', acredita Araújo, militante do PT desde 1996 e hoje diretor de uma ONG em Brasília. Mestre em sociologia pela Universidade de Brasília, Araújo assumiu o posto no Inep em 2003, levado pelo então ministro Cristovam Buarque.

Desde o início, ele conta, enfrentou dificuldades relacionadas à deficiência de pessoal e à pouca familiaridade dos presidentes da instituição com a avaliação educacional. 'Mas o aparelhamento partidário cresceu mesmo durante a gestão de Eliezer Pacheco', declara.

Eliezer é atualmente secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação. Marido de Maria do Rosário, deputada federal do PT e ex-candidata a presidente do partido, dirigiu o Inep de fevereiro de 2004 a outubro de 2005. Nesse período multiplicaram-se nomeações em que, segundo Araújo, os critérios políticos foram decisivos.

Criado em 1937 e vinculado ao Ministério da Educação, o Inep já experimentou várias crises e quase fechou durante o governo Collor (1989-1992). A disseminação de exames de avaliação, no entanto, manteve o instituto de pé -neste mês, aliás, ocorrem as provas do Sistema Nacional de Avaliação de Educação Básica (Saeb), com a pretensão de atingir 5 milhões de alunos. Mas a sensação de que algo realmente não vai bem começa pelo número de presidentes que passaram pela instituição desde a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Contando o atual, já foram quatro.
Ricardo Melo, numa entrevista, na Folha

É redundância afirmar o aparelhamento do estado, que petistas incompententes estão espalhados pelo sistema todo só para desviar dinheiro para o "partido" e que nada funciona porque gente incompetente ocupa cargos para os quais não esta preparado, a começar pelo presidente.

sábado, novembro 19

Mais Palocci.

“Documentos em poder do Ministério Público Estadual e da Polícia Civil revelam que o suposto esquema de corupção que teria sido montado na segunda gestão de Antonio Palocci na Prefeitura de Ribeirão Preto pode ter desviado dos cofres públicos até R$ 400 mil pormês. Os papéis, considerados as principais provas de irregularidades no serviço de limpeza pública de Ribeirão, trazem ordens de serviço, boletins de medição, planilhas – todos supostamente adulterados – e depoimentos de dois funcionários que confirmam a falsificação dos números em benefício da Leão Leão.

A empreiteira foi acusada por Rogério Buratti, ex-assessor de Palocci, de pagar propina de R$ 50 mil mensais ao então prefeito entre 2001 e 2002. Os R$ 400 mil são a diferença média dos valores pagos mensalmente pelo Daerp (Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão preto) pela varrição de ruas entre 2004 (R$ 1.073.353,66) e 2005 (R$ 671.407,66), já na atual administração.” Folha

Essa Leão Leão é dos irmãos Palocci. Só pode!

Se você tem nervos de aço, leia no JB Online:

'Palocci sente na pele o que eu senti'
Entrevista: José Dirceu
- Ana Maria Tahan, Leila Youssef e Sérgio Prado

quinta-feira, novembro 17

O restante do caso Waldomiro.

A fita completa: Cachoeira escondeu parte em que apareciaa Interbrazil, pivô de um dos escândalos do governo Lula 1h09 - O jornal Folha de S. Paulo revelou na edição desta quinta a existência da gravação integral, e o Jornal da Globo exibiu tudo à noite. A gravação completa do encontro de Carlinhos Cachoeira com Waldomiro Diniz, em julho de 2002, abriu o telejornal noturno da TV Globo e mostrou que o bicheiro, bingueiro e empresário de loterias divulgou apenas o que lhe interessava quando vazou, em fevereiro de 2003, o pedaço da fita que deu origem ao primeiro escândalo do governo Lula.

Na gravação completa aparece a parte já revelada pela revista Época, em que Waldomiro Diniz cobra propina de 1% dos contratos das loterias estaduais do Rio e pede que ele faça doações eleitorais para as campanhas de Benedita da Silva (PT), ao governo do Rio, e Geraldo Magela (PT), ao governo do Distrito Federal, e a parte que revela que a seguradora Interbrazil também mantinha negócios com Cachoeira. Na gravação completa, Waldomiro Diniz cobra de Cachoeira que a Interbrazil faça os depósitos relativos aos seguros das loterias. O empresário-bicheiro havia vencido as licitações para explorar as loterias do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, Estados governados pelos petistas.

A Interbrazil, também descobriu o Jornal da Globo há cerca de três meses, era uma seguradora de fundo de quintal que, no governo Lula, se transformou em uma potência, chegando a ganhar, por exemplo, o contrato de seguro das usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2. Quando vazou a fita mostrando Waldomiro Diniz cobrando propina dele, Cachoeira omitiu a parte em que aparecia a Interbrazil. Adhemar Palocci, irmão do ministro Antonio Palocci (Fazenda), era um dos articuladores dos negócios milionários da seguradora dirigida por André Marques da Silva.
Primeira Leitura

Os irmãos Palocci estão em todas as maracutaias e o Delúbio fez tudo sozinho, ha ha ha.

quarta-feira, novembro 16

A comissão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que coleta informações no Congresso sobre as denúncias de corrupção envolvendo o Legislativo e o Executivo se reuniu nesta quarta-feira com o presidente e o relator da CPI dos Bingos, os senadores Efraim Morais (PFL-PB) e Garibaldi Alves (PMDB-RN). O grupo também conversou com o presidente do Conselho de Ética, deputado Ricardo Izar (PTB-SP). A comissão quer acesso às informações obtidas pelas investigações para decidir se aprova ou não uma proposta de pedido de impeachment do presidente Lula. A proposta foi rejeitada na última reunião do Conselho da OAB, ocorrida no dia 7.
Na ocasião, aprovou-se a criação da comissão, que tem a responsabilidade de coletar informações e apresentar um relatório sobre a situação do presidente na reunião de 5 de dezembro. O grupo vai se encontrar, também, com o senador Delcídio Amaral (PT-MS) e o deputado Oscar Serraglio (PMDB-PR), presidente e o relator da CPI dos Correios. Primeira Leitura

Lula é responsável por toda essa lama que inunda o país, ele é tão ou mais corrupto que Palocci, Dirceu, o japonesinho safado, o Delúbio e todo o partido dos canalhas, nesse partido não tem santos, só canalhas.

segunda-feira, novembro 14

Generosidade de bancos oficiais pode constranger Judiciário.

Mais dia menos dia, estoura um escândalo envolvendo alguns bancos oficiais e o Judiciário. Instituições financeiras como a Caixa Econômica Federal (CEF) e o Banco do Brasil (BB) disputam pra valer o direito a receber os depósitos dos créditos judiciais, uma soma sempre na casa dos bilhões. Em contrapartida, esses bancos fazem investimentos-doações em obras e patrocinam eventos do Judiciário. A pergunta é: como ficam os juízes na hora em que forem chamados a julgar ações contra esses bancos generosos com o Judiciário? O assunto começou a ser discutido por alguns ministros dos tribunais superiores e pode ser tratado em reunião no Conselho Nacional de Justiça. Rui Nogueira

Fica como esta, contaminado, sujo, corrompido!

domingo, novembro 13

O Lula de Mainardi


DIOGO MAINARDI


O fim de Lula.E o meu "Lula foi o ponto alto da minha carreira.Com seu desaparecimento, decaireimiseravelmente. De uma hora paraoutra, não terei mais assunto. O únicotema que de fato me interessa sãomeus filhos. Ninguém aceitará mepagar um salário para escreversobre eles todas as semanas" Ganhei de presente um Lula de pelúcia. É uma obra do artista plástico Raul Mourão. O Lula de pelúcia mede dois palmos de altura. Fica sentadinho, de pernas abertas. Tem o rosto amarelado, como o do sertanejo que passou tempo demais longe do sol. O pé inchado. O olhar perdido. O cabelo ruim. O terno mal cortado, de material sintético. O Lula de pelúcia me pegou de jeito. Desde a última quarta-feira, não consigo largá-lo. Ele desencadeou em mim uma série de pensamentos alarmados. Quem me acompanha sabe que, nesses anos todos, Lula foi meu ursinho Pooh, meu amigo imaginário, meu companheiro de jogos. Eu dormi com Lula, acordei com Lula, dei banho em Lula. Quando ganhei o Lula de pelúcia, fui acometido por um forte sentimento de nostalgia. Dei-me conta de que, nos próximos meses, assim que o Lula verdadeiro cair, assim que ele morrer politicamente, assim que ele for enterrado, essa alegre e despreocupada fase da minha vida também chegará ao fim. O meu Lula de pelúcia ficará guardado para sempre no fundo do armário, todo encardido, cego do olho esquerdo, com o bracinho pendente, descosturado. Lula foi o ponto alto da minha carreira jornalística. Com seu desaparecimento, decairei miseravelmente. De uma hora para outra, não terei mais assunto. O único tema que de fato me interessa são meus filhos. Ninguém aceitará me pagar um salário para escrever sobre eles todas as semanas. O maior que entra numa relojoaria para pedir jujuba. O menor que está ficando careca. O maior que decorou a ordem de todos os anúncios das páginas amarelas. O menor que caiu da cama e está com um galo na testa. O maior que roubou uma sandália numa loja de roupas, a fim de acionar o alarme antifurto. O menor que rasgou meu talão de notas fiscais. Os leitores reclamarão da constrangedora vacuidade da minha coluna. Claro que estarão certos. Num dado momento do ano passado, quando parecia que Lula conseguiria se perpetuar no poder, pensei aliviado que nunca mais teria de ler um livro ou assistir a um filme. Imaginei que poderia passar o resto de minha existência ocupando-me de matérias mais entusiasmantes, como o rombo no Funcef ou o desfalque no Dnit. O fim prematuro de Lula vai acabar com tudo isso. Com muito desgosto, serei obrigado a voltar a ler e a ir ao cinema. Não será o suficiente. Por mais que me empenhe, não saberei o que falar sobre livros e filmes. Numa medida desesperada, tentarei me mudar para Nova York. O aluguel de um apartamento central será caro demais. O fisioterapeuta custará 100 dólares por hora. O dinheiro acabará rapidamente. Fugirei para Roma. Também não dará certo. Não acontece nada em Roma. Ninguém quer saber de Roma. Eu não quero saber de Roma. Em menos de dois anos, perderei o emprego na revista e na televisão. Meus filhos me abandonarão. Morrerei com o Lula de pelúcia no colo.

sexta-feira, novembro 11

Buratti faz novas denúncias contra Palocci

Se forem verdadeiras, quatro revelações feitas pelo advogado Rogério Buratti, em novo depoimento ao Ministério Público, no dia 7 de novembro, em Ribeirão Preto, comprometerão definitivamente o ministro Antonio Palocci.

As quatro revelações, narradas pela revista "IstoÉ/Dinheiro" desta semana são:

Palocci intermediou a doação de R$ 1 milhão de dois donos de bingos para a campanha de Lula em 2002; prometeu, num encontro com empresários do ramo, legalizar os bingos; facilitou o tráfico de influência para empréstimos de prefeituras petistas no Banco Mundial; e, por fim, indicou um dirigente da Leão Leão para a direção da Visanet.
A última revelação é, talvez, a mais grave das quatro em vista da confirmação de que a Visanet pagou R$ 10 milhões à agência DNA para os fundos irregulares que irrigaram o valerioduto. A primeira - a doação feita por dois donos de bingos, os portugueses ou angolanos José Paulo Teixeira da Cruz Figueiredo, o Vadim, e José Valente de Oliveira Caio - foi intermediada por Roberto Carlos Kurzweil, dono da locadora que cedeu o Ômega blindado que foi ao Aeroclube dos Amarais, em Campinas, no dia 31 de julho de 2002, buscar três caixas de papelão que continham US$ 3 milhões ou US$ 1,4 milhão repassados por um diplomata cubano para a campanha de Lula.
Segundo a revista, Buratti contou ao promotor Aroldo Costa Filho que, entre outubro e novembro de 2002, Palocci teria participado de uma reunião com donos de bingos no Hotel Sofitel, em São Paulo, no qual prometeu que o futuro governo Lula legalizaria o jogo. A informação faz sentido porque na mensagem anual que o governo Lula enviou ao Congresso em 2004 propunha a legalização dos bingos, esquecida depois no afã provocado pelo escândalo Waldomiro Diniz.
A terceira confissão de Buratti envolve a si mesmo: depois de Palocci assumir o Ministério da Fazenda, ele e Rodrigo Cavalieri, dono da MC Consulting, montaram um mecanismo que facilitava a autorização da Comissão de Financiamento Externo (Cofiex), órgão do Ministério da Fazenda, para empréstimos feitos por prefeituras petistas ao Banco Mundial.
No depoimento, Buratti indicou empréstimos que teriam sido liberados pelo esquema - um de Goiânia, outro de Manaus. Tribuna da Imprensa

Porque esse cara ainda é ministro, porque esta fora da cadeia, porque seu partido ainda não perdeu o registro, porque o impeachment não sai?

quinta-feira, novembro 10

Pizzolato ameaça ‘abrir o bico’

Sentindo-se abandonado pelo governo e o PT, o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato está ameaçando “abrir o bico”. Se ele cumprir a ameaça – que já fez tremer o Palácio do Planalto – a casa cai, segundo avaliação de dirigentes da CPI dos Correios. Pizzolato será um dos indiciados pelo esquema de corrupção implantado no governo Lula e se acha injustiçado, sobretudo, pelos próprios companheiros petistas.
Claudio Humberto

Mais uma palhaçada, no final o PT sempre acaba pagando o silêncio desses crápulas e as coisas vão ficando comio sempre.

quarta-feira, novembro 9

Suspeitos apelam a ministros

Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta se afastar do escândalo do mensalão, os petistas ameaçados de cassação empurram o primeiro escalão do governo para o olho do furacão da crise política. Alvos de processo por quebra de decoro no Conselho de Ética da Câmara, os deputados João Magno (PT-MG) e José Mentor (PT-SP) arrolaram como testemunhas de defesa ministros com assento cativo no Palácio do Planalto.


Alvos de processo por quebra de decoro no Conselho de Ética da Câmara, os deputados João Magno (PT-MG) e José Mentor (PT-SP) arrolaram como testemunhas de defesa ministros com assento cativo no Palácio do Planalto.
Magno, acusado de receber R$ 250 mil do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares pelo esquema de Marcos Valério, escalou para sua tropa de choque os ministros do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, das Comunicações, Hélio Costa, e o ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos Nilmário Miranda.

Mentor, que recebeu R$ 120 mil do chamado valerioduto, foi ainda mais seletivo. Para livrá-lo da cassação por quebra de decoro em plenário, o parlamentar petista escolheu para fazer sua defesa ministros do porte de Márcio Thomaz Bastos, da Justiça, e Henrique Meirelles, presidente do Banco Central. O petista, ex-relator da CPI do Banestado, incluiu ainda na lista o ex-presidente da OAB, Rubens Approbatto Machado.

Entre os petistas, os deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e Professor Luizinho (PT-SP) foram os únicos que não arrolaram nenhuma testemunha na defesa protocolada na última semana no Conselho de Ética.

– Não estamos só trabalhando a questão da denúncia em si, queremos destacar a trajetória política do deputado para comprovar que seria impossível sua suposta participação no esquema do mensalão – afirmou o advogado de João Magno, Wellington Alves Valente.

Segundo Wellington, todos os citados, com exceção do tesoureiro da campanha de Magno à prefeitura de Ipatinga (MG), Paulo Vieira Albrigo, teriam se prontificado a comparecer ao conselho a fim de sublinhar o caráter ético do seu cliente. O ex-ministro Nilmário Miranda, por exemplo, como foi coordenador de campanha do PT em Minas, poderia apontar o comportamento de João Magno durante as eleições.

No caso do ministro Patrus Ananias, os argumentos seriam semelhantes. João Magno cultiva uma relação muito próxima a ele, e segundo a defesa, Ananias poderia ressaltar entre os membros do Conselho “os trabalhos sociais desenvolvidos” pelo petista. Hélio Costa teria uma dívida solidária com João Magno. Costa quando se candidatou ao governo de Minas teria contado com o apoio incondicional do petista, o que lhe rendeu apoios e votos.

Mentor, por sua vez, disse ter escolhido ministros do calibre de Thomaz Bastos e Henrique Meirelles porque seriam pessoas “capazes de comprovar a verdade”.

– Só quero que eles venham até aqui para confirmar que os comuniquei de tudo – disse o deputado. Quando relator da CPI do Banestado, acrescentou o petista, “o doutor Meirelles e o Palocci (Ministro da Fazenda) acompanharam todo o processo em relação ao Banco Rural”. O petista negou que tivesse a intenção de expor o governo federal tanto que “não sentiu qualquer impedimento por parte das testemunhas”. Já a importância da presença de Thomaz Bastos seria em função de sua participação nas investigações sobre doleiros e ainda no acompanhamento dos trabalhos da CPI do Banestado. Os petistas cumprem, na verdade, semelhante trajetória percorrida pelo deputado José Dirceu que, no último mês, indicou como testemunhas de defesa pesos pesados do PT e governo como o atual presidente da Câmara e ex-ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, o líder do PT na Câmara, Arlindo Chinaglia (SP), o ex-presidente do PT José Genoino, o deputado e ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos (PSB-PE).

Na ocasião, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, hoje testemunha de José Mentor , também havia sido escalado para defender Dirceu. Enviou seu depoimento por escrito. A exemplo de Dirceu, os petistas apostam na linha de defesa eminentemente jurídica para escapar da cassação.

Na contra-mão de Mentor e João Magno, os deputados Professor Luizinho (PT-SP) e Josias Gomes (PT-BA), igualmente ameaçados de cassação, preferiram a discrição na hora de apontar nomes capazes de defendê-los perante ao Conselho de Ética. Josias apostou em integrantes de seu comitê de campanha. Luizinho considerou suficientes os depoimentos prestados da CPI dos Correios.

– É desnecessário expor um ministro, sobretudo quando se é do mesmo partido – pondera Márcio Silva, advogado dos dois petistas que receberam dinheiro das contas de Marcos Valério.
JB Online

A cúpula da Máfia vai servir de testemunha de defesa, que coisa mais louca!

terça-feira, novembro 8

Se complica para não funcionar mesmo.

O Brasil é um país que ainda não completou o seu desenvolvimento sócio-cultural e uma das características mais marcantes desse nosso estágio é que temos instituições nacionais subdesenvolvidas. Assim são e agem nossas instituições políticas: o Legislativo, os Partidos e os políticos. Assim são e agem muitos segmentos das classes empresariais e a maioria de nossas organizações sindicais. Tivemos e temos governantes apegados ao atraso.

Mas o que torna esse atraso mais lamentável e frustrante é que, infelizmente, temos uma Justiça igualmente subdesenvolvida. Nosso Judiciário é moroso, ineficiente, não imune à corrupção e, de modo geral, não responde às exigências essenciais que a ele impõe o funcionamento de uma democracia estável e real.

Um Poder Judiciário eficiente e eficaz deve ser um poder corretor por excelência. Repara a injustiça e a impropriedade das leis, inibe a prepotência do Executivo, dirime os conflitos e é a grande e derradeira garantia do cidadão e de seus direitos. Historicamente, a justiça brasileira sempre foi considerada um poder a serviço dos ricos e das classes dominantes. Por ser onerosa, cara e complicada, sempre se manteve muito distante das necessidades da maioria do povo e raramente esteve a serviço dos mais humildes. Os obstáculos que tornaram incompleta e extremamente morosa a implantação dos juízos de pequenas causas são uma prova cabal disso. A maioria de nossa gente consagra em sua apreciação uma profunda desconfiança na ação do Judiciário.

Sobre nossos juizes, todavia, pesa o fardo de terem de conviver e trabalhar com um sistema pouco ágil e grandemente afetado por nosso entranhado vezo de achar que com leis se corrigem falhas morais. Daí decorre uma legislação extensa, redundante, complicada, minuciosa, conflitante e de difícil interpretação, que faz a alegria dos que engordam à sombra dessas dificuldades. Somos o paraíso dos bacharéis espertos e oportunistas, onde vicejam o jeitinho, a burla às leis e a impunidade, pela extrema dificuldade de impedir que advogados maliciosos e juizes preguiçosos ou corruptos encontrem no verdadeiro emaranhado de nossas leis a saída salvadora para as conveniências de seus endinheirados clientes ou protegidos. Nada melhor para exemplificá-lo do que a verdadeira "babel" jurídico-institucional em que passamos a viver, principalmente depois da promulgação da famigerada Constituição-cidadã.

Da mesma forma que a história de muitas de nossas instituições é a resenha das oportunidades perdidas para regenerá-las ou aperfeiçoá-las, também a crônica dos eventos de nosso Judiciário registra uma série de fracassos na busca de melhor organização e de mais elevado desempenho por parte de nossa tão criticada justiça.
Em 1964, logo depois de empossado, o Presidente Castello Branco sentiu necessidade de uma intervenção saneadora. Raymundo Negrão Torres

Já imaginaram um judiciário isento e eficaz, que perigo seria?

segunda-feira, novembro 7

Roda Viva esta mais para Roda Morta.

O presidente é isso, superficial, mentiroso, cara de pau!

Não sei se o PT esta morto, mas esse senhor fala das nuvens, nada a ver com a realidade aqui na terra, já morreu e ninguém lhe avisou.

Fora Lula!

domingo, novembro 6

E aí Frei Betto?

A polícia cubana recentemente fez uma batida em uma residência na cidade de Colón, Cuba e depois confiscou todo o material que havia lá, por considerar-se “subversivo e perigoso”. Entretanto, nesta oportunidade não era um contrabando de drogas, pornografia ou manuais para a construção de bombas o que a polícia confiscou: foram exemplares do Evangelho de São João e tratados de mensagens de salvação!

Este fato ocorreu na manhã do domingo 9 de outubro, quando 5 oficiais da polícia secreta, vestidos a paisana, entraram na residência. Imediatamente, pediram reforços e em pouco tempo chegaram mais 12 oficiais com suas armas, que confiscaram os Evangelhos e os tratados.
Em seguida, a polícia levou o Pastor Eliseo Rodríguez Matos, Diretor de Assembléias de Deus na área, à sede policial para ser interrogado. De lá, chamou-se a Ministra de Religião, Caridad Diego, a Havana, que se definiu a si mesma como “atéia” e que afirmou que o material é “muito perigoso”.

Ante este fato, o diretor executivo de A Voz dos Mártires, Tom White, manifestou que “estamos de acordo com o governo local de que a Palavra de Deus é perigosa. Ela pode produzir uma liberdade eterna de qualquer tirania maléfica”. White já foi detido e encarcerado em Cuba, há 25 anos, depois de lançar de uma avião tratados que chegaram à terra, nessa ilha.

A Voz dos Mártires é uma organização fundada em 1967 como apoio à igreja perseguida no mundo inteiro.

O Cristianismo em Cuba, e em especial as Igrejas que se reunem nas casas está sofrendo perseguição, pois quando se detecta este tipo de reunião a polícia confisca todo o material bíblico, literatura religiosa e instrumentos musicais, e os que residem na casa enfrentam muitos problemas.

A Voz dos Mártires solicita durante esta semana, orações pela cristandade cubana.
Fontes: Religión en Revolución e entreCristianos.
Tradução: Graça Salgueiro
Mídia sem máscara

sábado, novembro 5

Empresário revela ter cedido avião para transportar “dólares cubanos”

O empresário Roberto Colnaghi confirmou ontem ter cedido, em 31 de julho de 2002, o avião Seneca "citado em reportagem da edição de 2 de novembro de 2005 da revista Veja".

Segundo a reportagem, o avião foi emprestado ao PT para o transporte de dólares enviados de Cuba ao Brasil para reforçar os cofres da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República.
Amigo do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, Colnaghi fez questão de frisar, através de sua assessoria de imprensa, ter apenas cedido o avião, eximindo-se de qualquer responsabilidade sobre seu uso. Em nota ditada à Folha por sua assessora de imprensa, o empresário tomou o cuidado de não revelar o beneficiário do empréstimo do avião.

Questionada, a assessoria de Colnaghi argumentou que a identidade está implícita na alusão à reportagem da "Veja". Segundo a revista, Vladimir Poletto, ex-assessor de Palocci, foi o passageiro do avião, saído de São Paulo, com destino a Brasília. Em Brasília, teria sido abastecido com três caixas para serem levadas ao aeroporto de Congonhas.

Nessas caixas haveria US$ 1,4 milhão ou US$ 3 milhões, segundo a revista. Por conta do mau tempo, o avião teve de aterrissar em Campinas. A breve nota também omite o roteiro percorrido. Mas, desde o início da semana, o empresário procurava registro de vôo que cumprisse essa rota. Ao afirmar apenas ter cedido o avião, Colnaghi expressa o desconforto que tem revelado a interlocutores, aos quais alega ter sido surpreendido pelo teor da reportagem.

O empresário diz desconhecer o objetivo da viagem. A amigos, alega que não pergunta para quê quando empresta um avião. No início da semana, jornalistas de Penápolis chegaram a reproduzir esse argumento após uma conversa com ele.
Catia Seabra

O cerco vai se fechando e as denúncias de Veja se confirmando.
E aí petralhas, quem metiu?
A Veja ou mais uma vez esse governo de corruptos, covardes, mentirosos, ladrões, assassinos, traidores...

quinta-feira, novembro 3

Alguém acreditava nos empréstimos?

A CPI dos Correios começou a desmontar nesta quinta-feira a versão segundo a qual foram empréstimos “privados” e legais, feitos pelo empresário Marcos Valério ao PT, que engordaram o caixa do partido do presidente Lula durante a gestão de Delúbio Soares na tesouraria da sigla. As operações de abastecimento do caixa petista, segundo a CPI, têm origem numa parceria entre bancos públicos e privados com o sistema Visanet, para o qual a empresa DNA, da qual Valério era sócio, prestava serviços de propaganda e marketing.

E foram viabilizadas, ainda de acordo com parlamentares da comissão, graças à interferência do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato. O BB, a título de antecipação de pagamento de serviços da agência de Valério ao convênio, acabou por colocar nas mãos dele nada menos que R$ 58,3 milhões, em duas parcelas: R$ 35 milhões no começo do ano de 2003 e R$ 23,3 milhões no de 2004 (clique nos ícones para ver a reprodução dos documentos em poder da CPI).

Pior do que isso, o próprio banco reconheceu nesta quinta que os serviços não foram integralmente prestados. Pizzolato centralizava as operações de publicidade, merchandising e marketing do cartão Visa.Primeira Leitura

Ninguém mais acreditava nas estórinhas do carequinha e do professor lelé, só me interessa saber quando vai ser feito o pedido de impeachment?

quarta-feira, novembro 2

Um espectro ronda a eleição presidencial de 2006.

Comentaristas políticos e petistas (ou seriam comentaristas petistas?), volta e meia ameaçam a nação com o risco de uma saída populista, que poderia acontecer em dois possíveis desdobramentos da atual crise política e do acirramento da disputa entre governo e oposição. Uma das possibilidades seria o próprio Lula partir para o confronto procurando mobilizar as massas contra seus adversários (a la Hugo Chávez). A outra possibilidade adviria do risco de vitória de um candidato irresponsável, escolhido pelos eleitores em sinal de protesto e rejeição à guerra de bugios travada entre o PT, por um lado, e o PSDB e o PFL, por outro.

Não vejo viabilidade em nenhuma das duas hipóteses. Já tive oportunidade, aqui nesse espaço, de analisar a inviabilidade de uma saída chavista para Lula. Na Venezuela, Chávez chegou ao poder depois de uma tentativa fracassada de golpe de Estado que, se não deu certo como tal, serviu para erigi-lo à condição de líder popular em rebelião contra elites conservadoras e corruptas, tal como está para acontecer com Evo Morales na Bolívia.No Brasil o cenário é bem diferente.

Primeiro porque o populismo só é viável em sociedades nas quais não há mediação institucional entre governantes e governados. Nosso país ainda tem um longo caminho a trilhar na consolidação da democracia, mas essa etapa do processo já superamos, diferentemente da Bolívia e da Venezuela. Segundo, porque, no Brasil, ao contrário do que acontece na Bolívia e na Venezuela com Morales e Chávez, Lula é visto pela maioria da sociedade como parte das elites conservadoras e corruptas. Sua eleição representou a expressão do sentimento da sociedade que queria um governo honesto e que resolvesse os problemas sociais que o PT sempre prometeu fazer. Lula traiu esse sentimento e isso é percebido pelos segmentos majoritários do eleitorado que não dependem de bolsa-esmola, e que tem mais de dois neurônios entre as orelhas.

Mobilizar multidões para combater elites conservadoras e corruptas é uma coisa. Tentar mobilizar multidões para defender um governo corrupto é outra bem diferente.

Aliás, se Lula precisava de um laboratório para testar esse tipo de sandice, o recém concluído referendo sobre o comércio de armas e munições deveria ser-lhe mais do que suficiente para que sequer blefasse com esse tipo de discurso. Se tentar conflagrar o país, o que Lula irá colher não será apenas um NÃO nas urnas eletrônicas, mas nas ruas.A outra possibilidade de o populismo vingar seria através da eleição de um aventureiro em 2006.

A alternativa disponível nesse momento chama-se Garotinho. A viabilidade eleitoral de uma terceira via existe e precisa ser levada a sério por analistas, estrategistas e operadores do jogo do poder no país. Mas vou me reservar o direito de explorar esse tema em outro artigo. Agora, pretendo apenas questionar a viabilidade de uma alternativa populista emergir como candidatura capaz de crescer entre a polarização PT/PSDB.E o que me leva a crer ser pouco ou nada viável uma alternativa desse tipo? Em parte, feeling de analista. Em parte, o comportamento do eleitor brasileiro no referendo sobre o comércio de armas e munições. A observação atenta da dinâmica do debate público que se estabeleceu em torno do referendo parece revelar novidades sobre como o eleitor está observado a cena política.

Vejamos. Antes do início da propaganda gratuita do referendo na mídia tínhamos uma situação de desinformação da opinião pública e de monopólio midiático da campanha pró-SIM. Com o início da propaganda das frentes na mídia, as condições de disputa se equilibraram e o debate se estabeleceu. Apesar do curto tempo de campanha (cerca de 20 dias creio), a sociedade brasileira revelou interesse e atenção à discussão travada pelas frentes na propaganda gratuita; na imprensa; nas salas de aula e nas ruas.

Assistimos a um debate de altíssima qualidade, adequado ao possível conforme o espaço, o veículo e o ambiente em que era travada a discussão. Artigos brilhantes de intelectuais e articulistas da imprensa foram publicados e uma carga enorme de informações novas foi disponibilizada aos eleitores.

A virada a favor do voto NÃO é um indicador importante da atenção que os leitores dispensaram ao debate e da absorção dos argumentos em disputa. Talvez tenhamos aí, também, um indicador do grau qualificado de atenção e exigência que o eleitor dedicará à escolha dos nossos próximos governantes.

Se minha sensibilidade não me trai, acredito que a honestidade e a idoneidade moral dos candidatos; a experiência administrativa comprovada e as propostas consistentes que eles terão que apresentar para o futuro da economia e da segurança pública, principalmente, mas também para a educação, a saúde e as políticas sociais, pesarão mais para tirar da disputa aventureiros populistas, do que para viabilizar alternativas eleitorais com discurso fácil e perfil irresponsável, típico das lideranças populistas. A conferir. Paulo G. M. de Moura

É a velha tática petista para controlar a população impondo nos o medo. Já usada, gasta, manjada, como diz no comercial: Ai que meda!

terça-feira, novembro 1

Pagamos pelos erros dos pais e agora pela vagabundagem dos filhos.

Agora a sociedade terá de pagar também pelos traumas que os filhos de antigos terroristas sofreram por causa do caminho que seus pais escolheram.

"Os três filhos pequenos do ex-guerrilheiro Antônio Lucena, braço direito do capitão Carlos Lamarca na Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), foram parar na cadeia depois de verem seu pai ser morto na porta de casa pelos militares, em fevereiro de 1970, em Atibaia, interior de São Paulo. Hoje, 35 anos depois, casos como os deles, de filhos de militantes políticos e também vítimas da repressão militar, começam a chegar à Comissão de Anistia.

Na semana passada, a comissão aprovou, pela primeira vez, a condição de anistiado político e o direito à indenização de filhos de guerrilheiros. Vladimir e Isabel Maria Gomes da Silva, filhos de Virgílio Gomes da Silva, que comandou o seqüestro do embaixador americano Charles Elbrick, foram os primeiros beneficiados da lei."

Em uma reportagem muito longa, de página inteira, que infelizmente não dá para transcrever, alguns filhos de militantes de organizações terroristas se dizem perseguidos e irão pedir indenização porque seus pais eram comunistas.

Seus pais não eram apenas comunistas. Pegaram em armas, praticaram assaltos, assassinatos, atentados a bomba e outros desatinos em nome de uma ideologia estranha à índole do povo brasileiro, alegando que lutaram em nome de uma liberdade que sua ideologia não permitiu nem para seus próprios companheiros de luta armada.

"Os filhos de militantes políticos presos acham que perderam a infância e se tornaram adultos muito cedo ao viverem o drama da resistência à ditadura. Depois de presos só reencontrariam os pais meses depois ou anos depois. Existem casos de filhos de presos que foram incluídos nas listas de prisioneiros que seriam trocados por autoridades estrangeiras seqüestradas, algo que, até então, só se imaginava ocorrer com adultos."

As histórias vão virando lendas com a cumplicidade de setores da imprensa, fazendo de subversivos e terroristas heróis "salvadores da Pátria", quando na realidade tentaram impor suas idéias com a força das armas, arvorando-se de procuradores do povo, que não lhes deu apoio.© 2005 MidiaSemMascara.org

Nós pagamos 20 anos de ditadura, minha geração foi totalmente sufocada, nossa infância foi também perdida, não tínhamos o direito de nos manifestar, não tínhamos liberdade, fomos impedidos de ter um adolescência normal, fomos vítimas de criminosos e ainda teremos de pagar para os filhos deles? Filho de marginal, é marginal!