quinta-feira, outubro 20

Duda, Rural e Valério.

O ex-tesoureiro da campanha do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), Cláudio Mourão, à reeleição do governo de Minas Gerais, em 1998, admitiu o uso de caixa 2. O esquema contou também com a participação de Marcos Valério, acusado de ser o operador do esquema do mensalão.

Mourão disse que Azeredo e o seu candidato à vice-governador, Clésio Andrade, não sabiam do caixa 2. As declarações foram feitas em depoimento à CPI dos Correios.
Mourão afirmou que realizou empréstimos para financiar a campanha de Azeredo na esperança de receber recursos legalizados. No entanto, prosseguiu, isso não ocorreu e a campanha teve que se valer de dinheiro não contabilizado. "É evidente que tive uma contabilidade paralela, um caixa 2."

Segundo o ex-tesoureiro de Azeredo, a campanha do senador ao governo mineiro custou aproximadamente R$ 20 milhões. Apenas R$ 8,5 milhões foram registrados na Justiça Eleitoral. Mourão disse que Valério forneceu R$ 10 milhões e outros R$ 1,6 milhão ele próprio destinou à campanha.Dos R$ 10 milhões dados por Valério, disse Mourão, R$ 9 milhões tiveram como origem empréstimo no Banco Rural.

O ex-tesoureiro da campanha de Azeredo afirmou ainda que o publicitário Duda Mendonça também recebeu dinheiro não contabilizado. Os serviços de Duda custaram R$ 4,5 milhões, mas apenas R$ 700 mil foram devidamente registrados.
(Fernando Exman - InvestNews) Yahoo Notícias

Todas as campanhas feitas por Duda Mendonça envolveram remessa ilegal de dinheiro para o exterior, empréstimos fictícios, caixa 2.
Duda chorou na CPI fazendo-se inocente vítima de Marcos Valério, outro que onde tiver maracutaia, esta dentro, sem esquecer o Banco Rural que parece banco, mas trabalha com a corrupção desde os tempos colloridos.
A coisa vem de longe e são sempre os mesmos.