Depois que se mata um, matasse mais e mais.
A morte do legista é a sétima envolvendo nomes relacionados ao caso Celso Daniel. Embora não tenha provas, o Ministério Público suspeita que a morte de seis testemunhas diretas ou indiretas do caso podem ter sido queima de arquivo.
Uma das principais testemunhas do caso, o seqüestrador Dionísio Aquino Severo foi morto na prisão três meses após o assassinato de Daniel. Segundo os promotores, ele seria o elo entre os executores e o suposto mandante do crime, o empresário Sérgio Gomes da Silva, que nega a acusação.
Sérgio “Orelha”, que abrigou Dionísio em casa dias após o assassinato do prefeito, acabou fuzilado em novembro de 2002. O investigador da Polícia Civil Otávio Mercier também acabou morto após ter sua casa invadida.
Outra morte de testemunha que intriga os promotores é o caso do garçom do restaurante Rubaiyat Antonio Palácio de Oliveira, que atendeu serviu o prefeito e Sérgio Gomes da Silva na noite em que Daniel foi seqüestrado. Oliveira morreu após ser perseguido por dois homens e sua moto ter colidido com um poste. Única testemunha da morte do garçom, Paulo Henrique Brito foi assassinado 20 dias depois, com um tiro.
A última das seis pessoas ligadas ao caso que acabaram mortas é o agente funerário Iran Moraes Redua, que reconheceu o corpo de Daniel no local onde ele foi encontrado, numa estrada de Juquitiba, na Grande São Paulo. “Essa testemunha disse que ao lado do corpo havia um jornal com a foto do prefeito, o que sugere que os executores do crime queriam que ele fosse reconhecido”, afirmou na ocasião o promotor do Gaerco de Santo André. Redua foi morto com dois tiros. Estadao
Como afirmou o irmão de Celso, João Francisco em entrevista ao Programa do Jô. "Há um verdadeiro clima de terror na cidade de Santo André, quando o assunto é o crime"
Todas as testemunhas do assassinato de Celso Daniel foram mortas.
O médico já havia sido convocado para depor na CPI, o dia ainda não estava marcado, mas alguém se adiantou e o médico morreu de uma parada cardíaca.
Quando se leva um tiro na cabeça e outro no coração, acontece uma parada cardíaca.
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