terça-feira, outubro 18

As milícias e os cidadãos

Os brasileiros irão às urnas, domingo, para decidir se o comércio de armas de fogo deve ou não ser proibido no Brasil.

Essa consulta não teria sentido, se o Estado tivesse mantido o monopólio da violência armada, que é prerrogativa do poder público. Os brasileiros mais velhos se recordam dos guardas civis, que andavam armados apenas de cassetetes de borracha, suficientes para impor a sua autoridade. Hoje há mais "seguranças" particulares, dispondo de armas de vários calibres, do que as forças policiais e militares das três esferas do Estado.

Para o desarmamento, o primeiro passo terá de ser a dissolução desses exércitos paralelos. Embora haja interpretações estaduais que limitem o mandamento, a Segunda Emenda da Constituição dos Estados Unidos estabelece que "sendo necessária uma bem regulada milícia para a segurança de um estado livre, o direito de o povo possuir e portar armas não pode ser restringido".

Em nosso caso, o Estado não dispõe de milícia bem organizada nem eficiente para manter a segurança dos cidadãos, e autoriza que ela seja substituída por corporações mercenárias, de homens treinados e armados, para garantir a segurança de quem pode pagar por tais serviços. Têm sido freqüentes as agressões desses mercenários a cidadãos desarmados com a tolerância das autoridades, e já houve até mesmo o assassinato de pessoas do povo sob simples suspeita de pequenos furtos em supermercados.

A truculência desses mercenários é exposta diariamente, quando um figurão qualquer se aproxima do povo, ou quando carros-fortes se estacionam diante de um banco.

É comum a promiscuidade entre esses guardas irregulares e os policiais. Em alguns casos são os próprios policiais que, acobertados por sua condição funcional, se prestam a um segundo emprego nessas organizações. Como se sabe, também são, em geral, policiais aposentados os que organizam e comandam esses corpos, como diretores das empresas, quando não são, eles mesmos, os principais acionistas. MAURO SANTAYANA - JB Online

A promiscuidade é regra nesse governo corrupto, ele defende os direitos de todos os bandidos; tudo é mal feito, feito com má intenção, desviado, roubado, transgredido.
Essa milícia paralela continuará com direito de comprar armas, já o cidadão comum ficará a mercê desses e dos bandidos..
Esse governo de marginais quer tirar nossos direitos, diga NÃO!


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